domingo, 28 de junho de 2009


BRASIL GANHA DE VIRADA DOS EUA POR 3 X 2 NA COPA DAS CONFEDERAÇÕES ...





''Isso só demonstra uma coisa....o Brasil é o máximo''...





Com virada emocionante, Brasil derrota EUA e conquista outra Copa das Confederações
Após estar perdendo por 2 x 0 no fim do primeiro tempo, seleção vira com gols de Luis Fabiano e Lúcio, espanta a zebra norte-americana e conquista o título pela terceira vez
Redação iG Esporte
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JOHANESBURGO – O Brasil sofreu mais que o esperado, mas parou a zebra norte-americana. Com uma emocionante vitória de virada por 3 x 2, no estádio Ellis Park, em Johanesburgo, a seleção brasileira derrotou os Estados Unidos e conquistou, pela terceira vez na história, o título da Copa das Confederações, torneio que já vencera em 1997 e 2005.
O resultado consolida o ótimo momento vivido pela equipe de Dunga, que não perde desde o dia 15 de junho de 2008 (2 x 0 para o Paraguai, em Assunção), soma oito vitórias seguidas e lidera as Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa de 2010.
O título deste domingo é o segundo do técnico em dois torneios disputados desde que assumiu o comando da equipe, depois da Copa de 2006 — ele venceu também a Copa América de 2007.
A seleção norte-americana, que chegou a estar vencendo por 2 x 0 no intervalo, cai na decisão depois de ter eliminado as outras duas principais favoritas ao título. Na primeira fase, ficou à frente e tirou a disputa ninguém menos do que a Itália, atual campeã do mundo. Depois, na semifinal, bateu por 2 x 0 a Espanha, que até então ostentava uma histórica série de 35 jogos invicta.
Mesmo no primeiro tempo, o Brasil teve mais posse de bola e criou mais chances do que os norte-americanos. Várias das oportunidades, porém, pararam nas boas defesas do goleiro Howard. E, nos contra-ataques, em duas belas jogadas, os EUA acabaram marcando seus dois gols. O primeiro de Dempsey, aos 10 minutos, e o segundo de Donavan, aos 27.
Na segunda etapa, Luis Fabiano diminuiu ao acertar um chute logo aos 40 segundos. O empate chegou apenas aos 29, depois que Dunga já havia substituído André Santos e Ramires por Daniel Alves e Elano, respectivamente. O gol, de novo, foi de Luis Fabiano, desta vez de cabeça. E o gol da virada — e do título — foi de Lúcio, também de cabeça, aos 39.
O Jogo (veja como foi a partida lance a lance no Placar iG)Um verdadeiro cadeado trancou a passagem do Brasil assim que o árbitro Martin Hansson apitou o início da decisão das Confederações. Com sete jogadores de branco bloqueando o meio-de-campo, a equipe trajada de camisa amarela e shorts e meiões azuis encontravam enorme dificuldade para ganhar espaço no gramado.
A única saída para o Brasil driblar esse ferrolho era acelerar a velocidade do passe e do ataque, especialmente pelas laterais. Pela direita, Maicon era quem mais se destacava, mas não vinha conseguindo direcionar os cruzamentos para os parceiros de amarelo. Gigante, o zagueiro Oguchi Onyewu atraía a bola para sua cabeça e com ela afastava o perigo que rondava o gol defendido por Tim Howard.
Tranquilos na defesa, os norte-americanos ensinaram para o Brasil como deveria ser feito. Em uma jogada rápida pela direita aos 9 minutos, o lateral Jonathan Spector acertou um cruzamento para Clint Dempsey. O meio-campista se antecipou à marcação e desviou. Não acertou em cheio, mas o toque foi suficiente para jogar a bola longe do alcande de Júlio César. O goleiro brasileiro se estirou todo, mas apenas o pescoço e os olhos esticados alcançaram visualmente a bola, que morreu nas redes.
O Brasil aprendeu: se o meio estava bloqueado, as alas eram as alternativas. E as laterais do gramado permitiram duas boas jogadas: uma com Robinho pela esquerda e outra com Maicon, após receber passe de calcanhar de Kaká. Mas Howard era a segunda barreira a ser vencida.
Aos 25 minutos, o Brasil foi com tudo para o ataque em uma cobrança de escanteio. Maicon pegou mal na bola, que atravessou toda a grande área e caiu nos pés da zaga norte-americana. O meio-campo, agora, estava aberto: contra-ataque, 2 contra 2. Era a chave que os Estados Unidos precisavam para complicar e muito a situação brasileira. Charlie Davies disparou pela direita e rolou para a meia-lua, de onde Landon Donovan driblou Ramires e bateu firme, cruzado. Júlio César, de novo, nada pôde fazer.
A essa altura, os Estados Unidos se fecharam ainda mais. A seleção brasileira tinha vários problemas para sair jogando até mesmo em seu campo de defesa. Eram 11 marcadores vestidos de branco. Apenas jogadas com chutes de muito longe ou velocidade pelas laterais davam um alento. Howard fazia questão de frustrar todos os ataques, com um excelente posicionamento.
Foram precisos 15 minutos para o Brasil se reestruturar. Depois que a bola rolou no segundo tempo, o que não foi feito em 45 minutos saiu em 30 segundos. Jogada rápida pela direita, Maicon encontrou Luís Fabiano na área. O camisa 9 girou sobre a marcação de Jay DeMerit e bateu firme e forte, rasteiro: gol brasileiro. A vantagem das zebras diminuía para 2 a 1. A velocidade do lance impediu que a barreira branca se formasse.
Por uma vez em uma hora de jogo, o Brasil conseguiu acertar jogadas aéreas aos 13. Após cobrança de escanteio, Lúcio cabeceou firme e Howard espalmou. Dois minutos depois, Kaká cabeceou no travessão e Howard tira a bola de dentro do gol. Os auxiliares não viram o gol que daria o empate ao Brasil.
Uma grande chance apareceu para Luís Fabiano aos 25 minutos do primeiro tempo. O capitão Lúcio saiu da defesa, avançou ao ataque e lançou o camisa 9, que foi parado pela muralha Howard na hora do chute. Aos 30, porém, o Fabuloso conseguiu empatar. Depois de Robinho desviar cruzamento no travessão, o centroavante apareceu na pequena área para igualar o marcador.
O gol que selou o tricampeonato do Brasil nas Confederações surgiu aos 40 minutos. Elano bateu escanteio da direita e encontrou a cabeça de Lúcio, que finalizou com força para fechar a partida.
FICHA TÉCNICA BRASIL 3 X 2 EUA
Local: Estádio Ellis Park, em Joanesburgo (África do Sul) Data: 28 de junho de 2009, domingoHorário: 15h30 (de Brasília) Árbitro: Martin Hansson (SUE) Assistentes: Henrik Andren e Fredrik Nilsson (ambos da Suécia) Cartões amarelos: Bocanegra (EUA); Lúcio, André Santos e Felipe Melo (Brasil) Gols: BRASIL - Luís Fabiano, a 1 e aos 30; e Lúcio, aos 40 minutos do segundo tempo EUA - Dempsey, aos 9 minutos; e Donovan, aos 25 minutos do primeiro tempo.
BRASIL: Júlio César; Maicon, Lúcio, Luisão e André Santos (Daniel Alves); Gilberto Silva, Felipe Melo, Ramires (Elano) e Kaká; Robinho e Luís Fabiano. Técnico: Dunga.
EUA: Tim Howard; Jonathan Spector, Oguchi Onyewu, Jay DeMerit e Carlos Bocanegra; Ricardo Clark (Conor Casey), Clint Dempsey, Benny Feilhaber (Sacha Kljestan) e Landon Donovan; Charlie Davies e Jozy Altidore (Jonathan Bornstein).Técnico: Bob Bradley.





'' Reportagem tirada do site IG "

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