quinta-feira, 30 de julho de 2009

Abstinência sexual


Abstinência sexual é a prática de voluntariamente abster-se de alguns ou todos aspectos de atividade sexual. Razões comuns para a abstenção deliberada da expressão física do desejo sexual incluem razões religiosas e filosóficas (por exemplo castidade), e razões matrimôniais e de saúde, como prevenir a concepção (gravidez indesejada) ou contaminação por doenças sexualmente transmissíveis (DST).


Principalmente sob forte influência de grupos religiosos, alguns governos (como o dos Estados Unidos) passaram a adotar como principal programa de educação sexual o estímulo da abstinência sexual em adolescentes . Esses programas procuram informar os jovens dos malefícios e convencê-los da imoralidade do sexo pré-marital (antes do casamento) e fornecem a abstinência como única opção saudável e segura contra a gravidez na adolescência e as DSTs. No entanto, diversos estudos indicaram que esses programas (nos Estados Unidos) não foram capazes de evitar esses riscos e ainda, pela falta de uma educação sexual correta. .


Também é tida como um pré-requisito para a prática de Qigong (ou Chi Kung/Kun) marcial, por alguns mestres, por um certo período de tempo[carece de fontes?].

Aspectos religiosos


No Brasil, a abstinência sexual antes do casamento é tratada como dogma pelo Catolicismo, Islamismo e Judaísmo e pelas igrejas protestantes, mas na prática é impossível constatar ou confirmar o suposto sucesso desse conjunto de regras, proibições, preceitos, conceitos, normas e convenções estabelecidos por essas religiões conservadoras na vida pessoal de seus seguidores, tornando-se portanto um ato de fé espontâneo e inexplicável do fiel ou uma imposição vigiada pelos seus familiares, dependendo da religião em questão, às vezes com conseqüências graves para a saúde mental da pessoa[carece de fontes?], dependendo de cada caso.


A abstinência sexual é questionada pela psicanálise, no sentido de alertar os pacientes sobre os seus riscos. Uma análise puramente racional revela que a abstinência sexual permanente traz poucas vantagens e benefícios, em face da necessidade de empenho mental dos seus adeptos, no sentido de se manterem invictos ou castos.


Apesar disto um universo de milhares de freiras e frades insistem há séculos em se manter castos, em instituições milenares como os monges de São Bento (beneditinos), os franciscanos, carmelitas e os dominicanos (Tomás de Aquino, dominicano, uma dos mais notáveis filósofos da humanidade não só defendeu as vantagens da castidade entre os religiosos como a praticou) e de várias outras instituições centenárias como os jesuítas, ou mais recentes como as Missionárias da Caridade fundadas por Madre Teresa de Calcutá, isto sem contar os orientais dentre eles tibetanos por exemplo.


Todos os santos, notadamente, os reconhecidos pela Igreja Católica, leigos ou religiosos, de alguma forma sempre fizeram a apologia da castidade, desde os primórdios do cristianismo até os dias atuais. São Josemaria Escrivá, canonizado no último decênio do século XX, por exemplo, deixou escrito sobre a castidade:


Que bela é a santa pureza! Mas não é santa nem agradável a Deus, se a separamos da caridade.


A caridade é a semente que crescerá e dará frutos saborosíssimos com a rega que é a pureza.


Sem caridade, a pureza é infecunda, e as suas águas estéreis convertem as almas num lamaçal, num charco imundo, donde saem baforadas de soberba.


A caridade teologal surge-nos, sem dúvida, como a mais alta das virtudes. Mas a castidade é o meio "sine qua non", uma condição imprescindível para se atingir o diálogo íntimo com Deus. E quando não é observada, quando não se luta, acaba-se cego; não se vê nada, porque o homem animal não pode perceber as coisas que são do Espírito de Deus.


Nós queremos olhar com olhos limpos, animados pela pregação do Mestre: "Bem-aventurados os que têm o coração puro, porque verão a Deus." A Igreja apresentou sempre estas palavras como um convite à castidade. Guardam um coração sadio, escreve São João Crisóstomo, "os que possuem uma consciência completamente limpa ou os que amam a castidade." Nenhuma virtude é tão necessária como esta para ver a Deus.


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre

3 comentários:

  1. Esse tema me surpreendeu no seu blog! Mas isso é a prova que você É uma mulher surpreendente....

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  2. Gostei muito de sua matéria,infelizmente em muitos casos não isolados entre os religiosos,optam pela abstnencia ,na figuração erronea da palavra de DEUS ,,fazendo uso da castidade talvez ate no matrimonio,,tendo a visão errada de que e pecado ,a relação sexual,,errando nas escrituras,,DEUS criou o homem e a mulher,,para se tornarem uma só carne,,para iso acontecer ,,e preciso se enlaçar nos ternos momentos de prazer de um para com outro,,se libetar em amor e prazer ,ai sim se consumara uma relação sadia ,,agora sobre em abster-se para um fim devocional por certo periodo ,,isso sim e reconhecido diante do Pai celestial ,Miley paz seja contigo e um final de semana abençoado,,foi um prazer em conhecer seu espaço,,parabén pelas suas matérias...

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  3. Olá ;)

    Um assunto polêmico , ou uma falsa polêmica ??

    Não entendo em pleno século XXI , estas questões perdurarem . Tá o século em si não significa nada pra " problemas" universais . A culpa é um problema ocidental . Pausa vou buscar um café ..aceita ??

    Hmm onde estava , problema ocidental ... Nossa vou evitar divagações . Direto ao ponto :

    - se quiser ser casto ( e pirar ) problema de quem optou ;
    - se quiser ter vida sexual ativa que o tenha de forma responsável , e não inclue só usar mecanismo de prevenção de dst e gravidez , tb cuidar do outro na parte emocional . É isso .

    beijos Mocinha

    até mais !!

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