segunda-feira, 11 de outubro de 2010




Colorama: Cores Novas Verão 2011

ESMALTESNOVIDADEs



Colorama virá com duas coleções para o verão, uma na linha regular e outra na linha Camada Única. As novas cores estarão disponíveis à partir de Setembro.

Coleção Aquarela – Camada Única:


  • Azul Celeste
  • Verde Água
  • Rosa Tropical
  • Rosa Romântico
  • Rosa Colonial
  • Amarelo Pop Art
  • Violeta
Coleção Fashion:



  • Clássico
  • Jeans
  • Militar
  • Tapete Vermelho
  • Clubber
  • Hippie Chic
  • Rock

Finalmente vamos ter esmalte amarelo e verde militar em uma marca fácil de encontrar hein! Estou louca para ver de perto todas essas cores!

Sete dúvidas sobre a "pílula do dia seguinte" da aids


Coordenador do Ministério da Saúde explica como vai funcionar a terapia de remédios que promete prevenir a transmissão do HIV

O Ministério da Saúde oficializou nesta segunda-feira, dia 4, uma política de saúde inédita no cenário da transmissão do vírus HIV, uma das principais causas de morte da população feminina em idade fértil e também a doença que a cada ano acomete mais mulheres.

Depois de um ano de discussão, o Departamento de DST, Aids e Hepatites virais - ligado ao Ministério - definiu que os 737 centros de referência em tratamento de doenças sexualmente transmissíveis existentes no País, a partir de agora, devem receber pessoas não contaminadas


Foto: Magda Fernanda Ascom Aids/divulgação

Ronaldo Hallal, infectologista do Ministério da Saúde, explica o coquetel do dia seguinte da aids


pelo vírus HIV e que tiveram relações sexuais inseguras (o preservativo estourou, por exemplo) para receber um tratamento medicamentoso preventivo, uma tentativa de coibir a transmissão da doença.

O mecanismo de ação é parecido com o da pílula de emergência para impedir a gravidez e, por isso, a técnica é chamada de “coquetel do dia seguinte" da aids. O procedimento consiste em oferecer, de graça, ao paciente – homem ou mulher – uma mistura de três medicamentos em até 72 horas após a relação sexual desprotegida. A mesma medicação deve ser tomada por 28

dias consecutivos, pode trazer efeitos colaterais graves e perde a eficácia se ingerida repetidas vezes.

Por isso, em entrevista ao Delas, o coordenador da proposta do Ministério da Saúde, o infectologista Ronaldo Hallal, sustenta que a camisinha permanece como forma mais segura e simples de prevenir o contágio pelo vírus HIV. A seguir, ele responde sete dúvidas sobre a “pílula do dia seguinte" da aids.

Delas: Como surgiu o “coquetel do dia seguinte” da aids?

Ronaldo Hallal: A ideia surge a partir do conhecimento sobre a prevenção da

aids acumulado nos últimos anos. Os antirretrovirais (medicamentos oferecidos para combater o vírus HIV) são usados de forma preventiva há muitos anos no caso da transmissão vertical entre mães e filhos durante a gravidez. Outro emprego preventivo de medicamentos contra a aids é no caso de acidentes biológicos. Há mais de vinte anos profissionais de saúde que sofrem acidentes, têm a luva furada no trato com o paciente ou são expostos a materiais contaminados já fazem esse tipo de prevenção. Tendo como base esses modelos começaram estudos para que a técnica seja usada também em pessoas que tiveram relações sexuais desprotegidas.

Delas: Como funciona o coquetel do dia seguinte?

Hallal: As pesquisas mostram que a utilização dos antirretrovirais é mais eficiente nas primeiras duas horas após a relação sexual desprotegida. O alcance máximo da prevenção é em até 72 horas após o risco. Mais do que isto não há efeito nenhum. Os medicamentos devem ser usados por 28 dias consecutivos. É importante lembrar que os efeitos colaterais dessas drogas não são desprezíveis. Por isso, o preservativo (masculino e feminino) ainda é a técnica de prevenção mais segura e barata.

Delas: Quem poderá e quem não poderá receber este tipo de tratamento?

Hallal: Varia caso a caso. Existem 737 serviços especializados em tratar pessoas que vivem com HIV no País. Esta mesma rede servirá de referência para atuar nesta nova situação. Assim como acontece em casos de acidentes com profissionais de saúde ou atendimento de vítimas de violência sexual, deve ser feita uma avaliação de risco e benefício do coquetel preventivo. Esta avaliação é individual. Passadas 72 horas da relação sexual desprotegida, por exemplo, não há benefícios do uso. A exposição crônica (relações sexuais consecutivas sem prevenção) também não possibilita efeitos benéficos. Em práticas sexuais sem penetração, tipo sexo oral, não é indicado. Existe ainda uma série de outros critérios que são avaliados caso a caso, como por exemplo, se era sabiamente conhecido que o parceiro tinha HIV, entre outras circunstâncias.

Delas: Os locais de oferta do coquetel já estão definidos?

Hallal: Esta nova política de saúde é fruto de uma discussão ampla realizada desde o ano passado, que envolveu pessoas atuantes no campo social da aids, comitês técnicos, assessores do Ministério da Saúde, experts no assunto e especialistas das secretarias de saúde estaduais e municipais. Já há um caminho percorrido, mas é preciso haver adaptações e definições claras, sobre quais unidades vão oferecer o coquetel, acompanhadas de uma divulgação informativa sobre esta possibilidade. Mas esta definição será feita localmente. Cabe a cada município ou Estado definir.

Delas: Qual é o risco de utilizar muitas vezes o "coquetel do dia seguinte" da aids?

Hallal: Pode desencadear uma resistência aos antirretrovirais, sem contar os efeitos colaterais. Isso significa que, caso a pessoa contraia o vírus HIV no futuro, será muito mais difícil encontrar um tratamento que faça efeito. E o risco de contaminação é grande, pois a exposição ao risco é constante. Este impacto nas opções terapêuticas contra a aids é um grande problema. Quanto mais restrita for a possibilidade de medicamentos, menor a chance de haver um convívio tranqüilo com o vírus HIV.

Delas: A geração atual não viveu os tempos mais severos de aids (nos anos 80) e já nasceu com um tratamento medicamentoso eficaz de controle da doença. Houve uma banalização da aids? Se sim, como conter uma nova onda de banalização com a terapia preventiva?

Hallal: Existe mesmo um efeito paradoxal do controle da epidemia. Existe uma geração que não conviveu com os efeitos mais graves da aids. Mas a doença não deve ser banalizada. O tratamento tem efeitos adversos importantes. O desafio agora é estabelecer uma comunicação eficiente e fazer com que a mensagem correta chegue às pessoas. É só por meio de uma boa adesão das práticas de relações sexuais seguras que vamos evitar danos futuros de adquirir HIV.

Delas: Já há relatos de pessoas que, já predispostas a ter uma relação sexual sem camisinha, consomem antirretrovirais, misturados a ecstasy e medicamento para disfunção erétil antes de ir para a balada. Como coibir um uso inadequado do coquetel preventivo e até uma comercialização clandestina dele?

Hallal: Há um controle do Ministério da Saúde. Caso ocorram repetidas buscas por medicamentos da prevenção da aids, esta pessoa deve ser encaminhada para uma rede de saúde, deve passar por testes e esta procura repetida é considerada um critério de exclusão do acesso. Ou seja, ela não poderá continuar usando a rede para esse fim. O acesso universal ao tratamento antiaids, sem custos e sem entraves nos faz crer que a comercialização de antiretrovirais não é problema relevante. Mas precisaremos ter controle e ficar atentos às possíveis buscas repetidas. Se isso ocorrer, faremos alertas a todos os serviços de referência.


Fernanda Aranda, iG São Paulo | 05/10/2010 15:36


    Dedinhos Coloridos – esmaltes para crianças!


    Daqui 3 dias é o Dia das Crianças (saudade de escolher meus presentes! hehehe) e achei oportuno um post falando sobre…esmaltes para as crianças!!! Sei que muitas leitoras do UB são mamães, outras tias-corujas ou tem alguma relação com alguma pitoquinha por aí super vaidosa e quer estar com as unhinhas pintadas! Aí entra o dilema, né? “Pintar ou não as unhas? Esmalte comum faz mal??” – recebo muitos e-mails com perguntas do tipo, portanto, fui atrás!

    Em uma breve pesquisa pela net, descobri uma marca amaricana chamada Piggy Paint, com um slogan super sugestivo para a infância: “Natural as mud”Natural como barro/lama. Fora o logo ser a

    coisa mais fofinha (essa porquinha rosa com as unhas pintadas e de blush é muito fofo, fala sério) descobri que a Piggy Paint é “A” marca para as crianças que querem pintar as unhas (ser

    á que é essa que o Kingston Rossdale usa??)

    Fundada por Melanie Hurley, a americana mãe de duas garotinhas (4 e 6 anos) super vaidosas e que sempre estavam pintando as unhas, ficava bem preocupada com as substâncias presentes nos esmaltes que, certamente, iriam para a boca das pequenas mais cedo ou mais tarde. Até que um dia, uma das meninas deixou cair um pouco de removedor que ela estava usando em um platinho de plástico e ele começou a burbulhar. Melanie viu aquilo e ficou muito assustada e, após o acontecido, começou a pesquisar sobre tais substâncias (clique a

    qui para ver um teste que ela fez em um pratinho com esmaltes que se diziam para crianças e o Piggy Paint) e como seria um esmalte “amigo das crianças” – nasceu aí a Piggy Paint – com esmaltes não-toxicos, não-inflamáveis, sem cheiro, base de água, hipoalergênicos, não testados em animais e que também podem ser usados na gravidez” – Sim, leitoras! A Piggy Paint é para as crianças mas a gente também pode usar ahahaha. Engana-se quem pensa que as cores são totalmente infantis, cheia de pupurina ou rosinhas e branquinhos…a gama de cores é imeeeensa e tem vários tons baphos - até aquele esmalte da Luciana Gimenez ganhou versão “friendly” – o Ice Cream Dream é igualzinho àquela nuance.

    Em relação à durabilidade, no site da marca informa que dura bem nas unhas e não encontrei nada sobre o esmalte sair com a água…só vendo e testando, né? Por se a base de água, é bem provável que demora para secar e que saia rápido..mas criança tem tempo e pode trocar todo dia! ahahah A linha também tem vários kits especiais com combinações bem fofas e com nomes super criativos para datas especiais ou u

    ma atividade específica (Halloween, Francesinhas etc) – fora outros produtinhos como top-coat, removedor (sem acetona, claro) entre outros.

    Para quem se interessou, a marca fahttp://unhabonita.com.br/wp-admin/post.php?post=9230&action=edit&message=1z entrega para o Brasil e o frete fica em torno deU$10 - eu não comprei ainda por isso não posso dizer com detalhes. Cada vidrinho de esmalte sai por U$8.99 e os outros produtinhos estão todos com preço lá no site

    Eu fiquei super curiosa para testar e compraria sim por ser uma marca super natureba e amigável. E também porque eu repito que adorei a porquinha. ahahhaha

    • Para ler mais sobre esmaltes para crianças e conhecer as marcas brazucas que também pensam nos pequenos, clica!
    9 de outubro de 2010 By Daniele

    sábado, 18 de setembro de 2010

    Unhas de gel: opção para alongar e fortalecer

    Técnica é resistente e tem aspecto mais natural que unhas postiças ou de porcelana


    Para as mulheres que gostam de unhas compridas, mas não conseguem mantê-las no comprimento desejado, o alongamento é a solução. Além das tradicionais unhas postiças aplicadas com cola, algumas técnicas com maior durabilidade estão ganhando espaço no mercado. É o caso das unhas em gel.Feitas com um gel que endurece diante da ação da luz ultravioleta, essas unhas duram cerca de três semanas e são bastante resistentes. É possível aplicar o material de duas formas: diretamente sobre a unha natural e moldar uma ponta mais longa ou colocar o gel sobre as unhas já alongadas com pontas postiças. “É melhor usar as tips (próteses) em quem não tem quase unha, porque senão o gel quebra mais fácil”, explica Angélica Yamaguchi Davelli, do salão Le Glamour.

    Comparadas a outros processos, as unhas de gel são mais finas e naturais
    Em comparação com as unhas de porcelana ou acrílico, que utilizam processos parecidos, as de gel prometem um acabamento melhor, elas ficam mais finas, transparentes e agridem menos as unhas naturais. O gel pode ser transparente ou já colorido. O procedimento demora cerca de uma hora e meia e custa em média de R$160 a R$200 (as duas mãos). A manutenção, com troca de cada unha, sai por aproximadamente R$70.
    Júlia Reis, iG São Paulo

















    A “nova família” se consolida


    Em entrevista, a psicanalista e terapeuta Gladis Brun defende que novo modelo de família pode ser saudável e completo


    Medos, frustrações, inseguranças: não há como ficar imune a esses sentimentos quando os pais se separam e refazem suas vidas com um novo amor. A família tradicional de pai, mãe e filhos ainda é vista por boa parte da sociedade como a única forma de sucesso. Mas é cada vez mais comum a formação de lares compostos por madrastas, padrastos, enteados, meio-irmãos, tios e avós “postiços”. Debruçando-se sobre esse fenômeno, a terapeuta de famílias Gladis Brun contou, há dez anos, a história do casal fictício formado por Alberto e Andréa, ambos divorciados e com filhos. O resultado foi o livro “Pais, Filhos & Cia. Ilimitada” (Record). Agora, no recém-lançado “Os Meus, os Teus, os Nossos” (Larousse), ela retoma o tema contando como o mesmo casal superou os obstáculos das questões financeiras, dos rituais, das expectativas de amar e ser amado e do relacionamento com os filhos das uniões anteriores.Aceitar a influência das mães biológicas, entender a importância dos avós e evitar a divisão entre "mocinhos" e "bandidos" são algumas das orientações da autora para a consolidação das famílias formadas a partir de recasamentos. Conversamos com Gladis sobre esta nova família – e sobre como torná-la pacífica e possível.iG: Por que você decidiu escrever sobre esse novo modelo de família?Gladis Brun: Há 10 anos, quando escrevi “Pais, Filhos & Cia. Ilimitada”, eu já vinha trabalhando com essa realidade nova há bastante tempo. Depois da legalização do divórcio, casar de novo se transformou numa maneira corriqueira de tentar ser feliz. O livro já falava de todos os problemas de duas famílias com filhos que querem tentar novamente investir em uma relação. O problema maior é que os adultos estão envolvidos em um projeto amoroso próprio e os filhos acabam envolvidos em um projeto que não é deles. Quando a Larousse se interessou em publicar de novo o livro, decidi contar o que acontece com uma família que se une e continua junta, pois o novo projeto tem tantos obstáculos que o nível de fracasso é bastante grande. Muitos não conseguem ultrapassá-los. Há estatísticas que dizem que o índice de divórcio dobra dentro dos recasamentos. Em terceiros casamentos, é ainda maior. Juntei o livro antigo e visitei novamente a família 10 anos depois para mostrar o que eles fizeram para dar certo.


    iG: Como a realidade social mudou nestes 10 anos?Gladis Brun: Mudou na medida em que a sociedade vai conhecendo muitos novos casamentos e relacionamentos. A família não está em extinção, só que agora é permitido chamar de família composições diferentes, que fogem do simples “pai”, “mãe” e “filhos”. O recasamento é uma organização familiar de estrutura extremamente complexa. Compreende um maior número de avós, tias, irmãos e pessoas, muitas vezes estranhas umas às outras, que entram para o grupo, do dia para a noite, e são chamadas de “parentes”. Nesses anos, essas estruturas diferentes foram se incorporando à sociedade. Não existe mais muito preconceito. As pessoas têm que ser impermeáveis às mudanças para ainda terem preconceito.iG: Existe alguma maneira de passar por um divórcio sem mortos e feridos?Gladis Brun: Em um divórcio, todo mundo sempre vai sofrer. Mas passado o tempo de cicatrização, tem como todos serem felizes. Não existe anestésico eficiente para a dor de um divórcio. Interrompe-se uma vida para dar espaço a outros projetos. Se os filhos forem bem cuidados, haverá a cicatrização. Mas existem processos traumáticos que nunca se resolvem, por isso cada vez mais os pais procuram ajuda profissional de um terapeuta para proteger melhor os filhos. Se o processo for normal e saudável, em um ano ou um ano e meio as feridas se fecham. É importante ter um tempo de luto, de digestão e elaboração, para formar um sentimento de família novamente. Quando não tem intervalo entre a separação e o começo do recasamento, o preço que a nova relação paga é ainda mais alta.iG: Como criar um bom ambiente para receber filhos de pais ou mães diferentes?Gladis Brun: Hoje em dia estes lares são cada vez mais comuns. Quanto mais acolhedor for o ambiente, menos estressante será para todos. Convivem irmãos com sobrenomes diferentes, cosanguíneos, não cosanguíneos. Não é apenas uma neura, os desafios realmente são muito grandes. Neste cenário, os avós podem ser um fator poderoso de ajuda e proteção ou de desagregação e caos. Quando possível, eles devem ficar de fora dos conflitos. Mesmo ao suprir carências afetivas ou financeiras, isso deve ser visto como apenas circunstancial.iG: Qual é o papel que a madrasta deve assumir com os filhos do marido?


    Gladis Brun: A figura da madrasta ainda é socialmente muito carregada de preconceito. Continua associada à viuvez e aos contos de fada onde ela maltrata a menina. É muito importante negociar os papéis durante o divórcio, para que as fronteiras sejam bem claras. O mais importante é a madrasta se dar conta de que esse preconceito afeta a relação. Ela e o parceiro devem estar muito unidos e serem agentes tranquilizadores para os filhos. No recasamento, as relações entre a mulher e os filhos de seu marido sofrerão, na maior parte dos casos, a influência da mãe biológica. Ignorar ou se iludir, pensando que essa influência não deve existir, cria ainda mais desequilíbrio.iG: Qual a transformação que acontece quando nasce um filho do novo casal?Gladis Brun: A chegada de um bebê mexe com as emoções, reacende inseguranças de uma possível repetição de fracasso. Mas essa criança é privilegiada, pois é a única dentro da família que tem pai e mãe juntos. Ela chega como uma metáfora da estabilidade da relação e da esperança de que dias melhores virão. A casa deixa de ser vista como provisória.iG: Qual é o maior erro que as pessoas envolvidas neste novo modelo de família costumam cometer?Gladis Brun: As pessoas estão sempre na busca da legitimação, de reconhecimento. É uma busca muito frenética, apressada, exigente. Existe a fantasia interna de que vai sobrar gente e não tem cadeiras suficientes para todos. Cada uma tem a necessidade de achar seu lugar desesperadamente. As pessoas precisam entender que o sucesso da nova família está na diminuição das acusações e cobranças e na convivência com as diferenças. E são as pequenas gentilezas que vão firmando os laços de amizade. Isso só acontece se existir boa vontade e cooperação de todos os lados. No recasamento, acontecem os apelos de lealdade: “não posso jogar nesse time, porque estarei traindo o meu”. Esta divisão por times e definição de mocinhos e bandidos dificulta a harmonia.
    Livia Valim, especial para o iG São Paulo


    Relação com mãe pode ter impacto negativo na vida sexual da filha


    Parte das encanações, bloqueios ou exageros podem vir de uma relação materna conturbada. Saiba como deixá-la longe da cama


    Você acha que sempre sai com os homens errados? Desconfia que sua vida sexual poderia ser mais satisfatória? Muitas mulheres inseguras com relação à sexualidade podem ter um ponto em comum: uma mãe repressiva.

    Para tentar desvendar as armadilhas involuntárias da relação mãe e filha, a terapeuta sexual e de casais norte-americana Sandra Reishus escreveu o livro “Putz! Virei minha mãe!” (Editora Carpe Diem). A obra fala da influência materna e as consequências em todos os momentos da vida na filha, desde a escolha de uma roupa para o primeiro encontro até o envelhecimento. “O impacto da mãe é muito abrangente e inclui a autoimagem, a confiança e a satisfação de saber seu lugar no mundo”, explica Sandra.

    No livro, a terapeuta classifica sete tipos diferentes de influências negativas que a mãe pode ter tido na vida sexual da filha. Segundo ela, as piores são as mães "sem limites sexuais" e "sexualmente abusiva". “A mãe sem limites sexuais age como rival da filha e isso ensina a não confiar em ninguém. E a mãe sexualmente abusiva usa sua filha para o próprio prazer, molestando-a sexualmente ou permitindo que outras pessoas o façam, o que causa um desligamento emocional na garota que a faz se sentir pessoalmente impotente”, afirma Sandra.

    O risco é que, muitas vezes, as mães sequer percebem que estão causando danos na formação sexual das filhas. “Reclamar do pai, por exemplo, ou da ‘necessidade’ de transar como parte das responsabilidades do casamento, passa uma ideia errada de sexo. A filha acaba incorporando que a mulher não tem prazer”, diz a psicóloga Cecília Zylberstajn. Outra forma quase imperceptível de influência negativa são aqueles antigos comentários, passados de mãe para filha, como “homem é tudo igual” ou “homem só quer sexo”.

    Para saber diferenciar o que é fardo e o que é bagagem, é preciso reflexão e autoconhecimento. “Uma mulher pode gostar de ser parecida com a mãe, mas nenhuma gosta de ser completamente igual a ela. Às vezes só é preciso identificar o estilo sexual da mãe para a filha se desenvolver, mas talvez seja necessário um terapeuta para ajudar”, fala Sandra.

    Outra dica dos especialistas é ampliar os horizontes para além da educação familiar. Cecília incentiva também procurar mais informações sobre o assunto, trocar ideias com amigas e buscar outros modelos de mulheres. “É preciso tomar cuidado só para não achar a grama do vizinho mais verde. Não é porque uma mulher diz que tem sexo sete vezes por semana que ela faz mesmo.”

    Vale lembrar que toda mulher está suscetível a cometer os mesmos erros com seus rebentos. “É importante passar para os filhos que temos imperfeições também. Claro que é preciso tentar errar menos, mas faz parte do processo de aprendizagem”, diz Gerson Pereira Lopes, presidente Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia. Outro ambiente fundamental na formação sexual hoje é a escola, de onde vêm tanto informação quanto experiência, com os primeiros relacionamentos de amizade e amor. Mas a maior dica de Lopes é usar a sensibilidade. “Quando você está atento ao desenvolvimento do seu filho, harmonizar afetividade e sexualidade é tranqüilo.”



    Os tipos de mães perigosas



    Segundo a terapeuta sexual Sandra Reishus, autora de “Putz! Virei minha mãe!”, existem sete tipos de mães que podem influenciar a vida sexual da prole de forma negativa. Veja os modelos que devem ser evitados:


    Mãe sexualmente passiva – demonstra que considera sexo sem graça, uma obrigação marital. A filha pode reproduzir o modelo ou ir na direção oposta, sendo promíscua para provar que a mãe está errada


    Mãe sexualmente expressiva – ensina a filha a usar o sexo como barganha, como arma de manipulação. A tendência é ter dificuldade para associar o sexo a sentimentos autênticos


    Mãe sexualmente crítica – acha que sexo é sujo ou algo baixo. Se sente acima dessa necessidade e se coloca como autoridade inquestionável para a filha


    Mãe sem limites sexuais – a mãe se comporta como uma rival da filha. Essa relação mina a autoconfiança e da capacidade de confiar nos outros da filha


    Mãe sexualmente invasiva – ao trocar confidências e se colocar no papel de amiga e não de mãe, desrespeita a privacidade e intimidade da filha. É intimidadora e repressora


    Mãe sexualmente insegura – são mães que usam a filha para chamar a atenção de parceiros em potencial e comportam-se como irmã, não mãe. Com filhas mais velhas, podem vestir a filha de forma sexy e usá-la como isca


    Mãe sexualmente abusiva – inclui tanto abuso sexual físico quanto moral, ao forçar confidências com a filha que não são pertinentes. A mãe abusiva também ignora caso a filha seja é molestada por homens do círculo de amizades.


    Leia também: O poder do "não"




    Carolina Garcia e Verônica Mambrini, iG São Paulo



    Como enlouquecer um homem (ou uma mulher) na cama


    Arrasar na cama. Ser inesquecível. Deixar o outro enlouquecido de prazer. Quem não quer? Pensando nos anseios de homens e mulheres, o Delas preparou um guia bem-humorado para turbinar o desempenho de moças e rapazes. Dicas de comportamento, brinquedinhos sexuais, truques espertos e muito mais para fazer bonito na hora do sexo.





    Apimente o sexo com dicas bacanas
    Redação, iG São Paulo